terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

O Noivado

Oi pessoal! Este post escreveremos à duas mãos. Portanto,vai ser um misto de sentimentos de nóis dois transbordando aqui. Queríamos contar, de uma maneira interessante, como foi o nosso noivado. Não reparem na divergência de datas entre as semanas. Vivemos de maneira única aquele momento e tudo aconteceu em dimensões diferentes pra nós até que... Bom, melhor começar a contar.


(Em itálico escreve a Ana, em negrito o Phelipe. Depois do post tem fotos pra vocês olharem à vontade!)


Desde o início de 2015 falamos muito sobre o noivado. Era algo mais que sonhado, era um passo que nós sentíamos que precisávamos dar. Em meados de março, eu conversei com a Ana sobre tudo o que ela gostaria que tivesse, quem seriam os convidados e quais as cores ela colocaria na decoração. Quando eu chegava em casa, pesquisava tudo na internet e reservava as imagens prediletas.

Para muitos pode ser clichê. Porém, pra nós, noivar era um passo a mais no caminho lindo que Deus nos reservava. Em abril, as conversas sobre noivado eram mais frequentes e o Phelipe me questionava muito sobre o assunto e minhas vontades. A simplicidade da nossa relação é o que eu mais gosto em nós... Por isso, eu não tinha um script pronto sobre esse dia. Só sabia que quando acontecesse eu seria a mulher mais feliz do mundo, pois caminhar ao lado do Phelipe torna o caminho extraordinário.

No começo da última semana de abril, liguei pra mãe da Ana e pedi que marcasse um momento, junto com o meu sogro, pra que eu pudesse conversar. Frio na barriga. Cheguei lá sem saber muito o que dizer. Eu só sabia que o noivado tinha que acontecer, e que eu precisava da benção deles pra isso. A conversa foi tranquila e eu pedi a mão da Ana sem ela estar presente (é, foi tudo surpresa como vocês irão ver). Eles foram maravilhosos comigo, me ofereceram ajuda e prometeram guardar segredo. Começou então a maratona. Eu tinha alguns dias pra organizar um almoço para os nossos amigos mais íntimos e alguns familiares, fazer as lembrancinhas, preparar a decoração e tudo isso sem a Ana saber.

Naquela semana algumas coisas me deixaram pensativa porque já fazia vários dias que não íamos na casa dele. Um dia eu estava na faculdade e minha amiga recebeu uma mensagem do Phelipe e eu, toda curiosa, fiquei me questionando o que ele estava querendo com ela. Eles souberam me enganar direitinho... Justo nesses dias estava difícil eu conseguir conversar via SMS com ele. Ele me dizia que tinha muitas coisas na faculdade e eu sabia de seus trabalhos e como o tempo parecia curto. O que eu não sabia, é que ele faltou uma semana inteira as aulas para cuidar de todos os preparativos.


Com ajuda da minha irmã preparei tudo. Foi uma correria enorme. Escolhi as alianças com carinho e dois dias antes elas chegaram com numeração errada. Só ficaram prontas no dia do noivado, umas horas antes do pedido. Mas, enfim, chegou o dia. Eu estava ansioso e quase não conseguia prestar atenção nas coisas. Havia preparado um pedido surpresa, onde a Ana teria que entrar num carro e passar pelos pontos mais importantes do nosso namoro. Em cada lugar haveria uma pessoa com uma mensagem. Pra isso, claro, contei com a ajuda de alguns amigos (valeu galera!).


O Phelipe me surpreendeu en todos os sentidos. Voltar a cada lugar onde tivemos um momento importante foi uma sensação maravilhosa. Em cada parada, via como Deus tinha sido detalhista ao escrever a nossa história. Em cada lugar alguém para ler um bilhete e recordar os momentos marcantes e isso deixou tudo ainda mais especial. Finalmente, quando eu encontrei o Phelipe e olhei nos olhos dele, eu só conseguia sorrir e prestar atenção em cada detalhe de tudo o que ele tinha preparado. Dividir esse momento tão importante com a nossa família e amigos foi uma das coisas mais bonitas da minha vida.

Foi um dia lindo, cheio de gente importante pra nossa história (faltaram alguns, infelizmente). Vivemos com toda a intensidade e amor. Não dava pra falar de casamento e de um segundo passo sem dizer desse primeiro sim, dado na maturidade, na certeza de que é Deus quem guia e prepara pra nós a pessoa certa. Não perfeita. Mas a que Ele pensou desde sempre. 

Nossas alianças

E ela disse o "segundo sim"!



Momentos de carinho

A foto clássica do bolo (tirada pelos nossos amigos, rs!)

Topo do bolo que o Phelipe fez.

Um dos envelopes com as mensagens que cada amigo leu.


E a Ana chegou ao final do passeio, enfim!

Ah! O cachorro da Ana tinha falecido naquela semana,
então eu (Phelipe) adotei a Mel e dei de presente 
pra Ana no dia do noivado, logo após o pedido.

Nossas famílias.



Ficha Técnica
Fotos: Dani Andreotti
Almoço: Sandra Carvalho (mãe do Phelipe)
Enfeites da Mesa Principal: Amanda Circio
Lembrancinhas: Simone Lopes 

Decoração: Phelipe e Julia Carvalho (irmã do Phelipe)
Bolo: Neusa Capizzani e José Carlos Siqueira
Doces: Patricia Vianna (amiga do casal)

Papelaria: 7G Agência

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Quem casa, quer casa


Oi gente! Somos nós de novo. Se não bastasse a saga que é iniciar os preparativos para um casamento, começamos também a projetar o nosso futuro lar. Isso já vem desde o ano passado com as ideias, as pesquisas, os esboços e a procura por um terreno. Veio também acompanhada da frustrante constatação:  não teríamos condições financeiras de comprar nem financiar algo do tipo agora. Foi devastador, pra sermos muito sinceros. Teríamos que esperar cerca de dois ou três anos pra realizar nosso sonho. Isso acarretaria em anos de aluguel, o que nunca foi nossa intenção inicial. Afinal, aquele ditado de que “quem casa, quer casa”  só faz sentido quando você começa realmente a concretizar o assunto. Numa conversa com os pais da Ana, eles ofereceram a parte de trás da casa deles, cerca de 55m2, para que construíssemos. Fomos relutantes. Morar nos fundos? Na casa dos pais? Isso era bom, positivo? O que fazer? Conversamos muito a respeito. Nosso medo começou aí. Não ia dar certo. Partiríamos para o aluguel. O pai da Ana, insistiu: “essa casa é dela. No futuro, ela vai ter algo pra ela e o imóvel vai valorizar. É bom pra vocês. Depois podem procurar com mais tranquilidade, construir em outro lugar”. Colocamos no papel os prós e os contras. E, enfim, decidimos por aceitar a proposta. Em outubro comunicamos nossos pais da decisão, acertamos um projeto inicial e fez-se a parte do alicerce, que já foi finalizada. Ontem, dia 10, fechamos o orçamento com os pedreiros. Estamos muito felizes e bem perto de começar a realizar um outro grande sonho, que é a construção da nossa casa! Simples, pequena, mas do jeito que Deus nos deu. Os medos existem. Tememos as mudanças. Estar na vida de alguém já é em si uma enorme responsabilidade e planejar o futuro ao lado dessa pessoa, ainda que não existam dúvidas sobre o amor, nos dá um frio na barriga. Mas mudar é bom. Às vezes, é tudo. Aceitar com sinceridade e humildade aquilo que, com amor, vem de Deus e olhar nos olhos da pessoa que se ama e tomar coragem para seguir adiante, construindo os sonhos. Exigiu de nós um olhar novo, diferente, desafiador. E vai continuar exigindo. Pedimos luz e força para seguir dizendo “sim”, aprendendo a dizer  “não”, sorrindo e chorando quando for preciso. Sem medo. 

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Esperar: uma palavra pra definir nossa história



Oi! Somos a Ana e o Phelipe. Este primeiro texto escrevemos juntos pra dizer que, à partir de agora, compartilharemos através deste blog a nossa história, do namoro até o tão esperado e aguardado dia do nosso casamento. A data ainda é surpresa. Vamos por partes! Rsrs!
Esperar é bom. A espera traz reflexões, amadurecimento e companheirismo. Ela aproxima os amigos e nos faz olhar para dentro de nós mesmos e, ao mesmo tempo, olhar um pro outro.
A pressa traz afobação, cansaço, falta de paciência... Caminharemos na calma, curtindo cada dia de preparação até que chegue esse momento tão importante: o momento do "segundo sim".
Aquele pensado, preparado e ansiosamente aguardado. O "sim" que daremos definitivamente a Deus, a nós e às pessoas que amamos.
Porque "o amor é paciente, é bondoso. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta". (1 Cor 13,4-7)